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sábado

A FELICIDADE É DESSE MUNDO?

Desde que me conheço por gente, fico a esperar alguma coisa boa que irá acontecer e que me trará felicidade.

O Natal e o Reveillon eram muito esperados, pois além das festas, reunião de amigos e familiares, tinham os presentes.

Muita alegria, muita coisa gostosa para comer e muita diversão.

O aniversário também. Esperava o meu aniversário chegar, pois ganharia algum presente muito especial. que me faria feliz.

As férias escolares também eram muito esperadas, pois poderia fazer as coisas que não conseguia fazer durante as aulas: assistir tv, ir na piscina do clube todos os dias, dormir, brincar, passear, viajar, etc.mas quando elas chegavam, esperava ansiosa o retorno das aulas para rever meus amigos.
Ã? Como assim???

Os fins de semana também eram muito esperados, pois eram como pequenas férias, que também poderia fazer o que desejasse e ficaria feliz.

Terminar o ginásio, depois o colégio, e entrar na faculdade.

Terminar a faculdade, arrumar um bom emprego e pronto, tudo seria perfeito, pois eu seria dona da minha própria vida e poderia fazer o que me faria feliz.

Mas não foi bem assim....

Bem, eu me casei, logo fiquei grávida. Então quando minha filha nascesse e eu sentisse a sensação do que é ser mãe, então eu seria finalmente feliz.

Ela nasceu e eu fiquei feliz. Mas também as preocupações aumentaram e o peso da responsabilidade, me "tiraram" o direito à felicidade.

Então a vida se seguiu, e eu continuei achando que quando estivéssemos (eu e meu marido) mais estabilizados financeiramente, quando minha filha crescesse e fosse viver a vida dela, quando ganhasse na loteria, quando me aposentasse, quando realizássemos nossos sonhos, então eu seria finalmente feliz.

Mas o tempo  continuou  passando, e parece que cada vez mais rápido, e sempre surgia alguma coisa lá na frente que me fazia acreditar que chegaria então a tão sonhada e esperada felicidade.

A religião também prega isso: seja uma boa pessoa e após morrer, irá para o céu, onde tudo será perfeito, ou a "felicidade não é deste mundo". Como assim? Estou aqui apenas para esperar dias melhores e como eles nunca chegam, terei que esperar morrer para encontrá-los???

Não me contentei muito com isso, então fui procurar a felicidade de outras maneiras. Li muita coisa a respeito,  e algumas pessoas dizem: "não existe felicidade, existem apenas momentos felizes".

Procurei tanto a tal felicidade e levei quase meio seculo de vida (meu Deus!!) para descobrir que ela sempre esteve ao meu lado, mas eu não fui capaz de enxergá-la.  (Ufa! Antes tarde do que nunca???)

Afinal, o que é a felicidade?

Cada um deverá dizer ou saber o que ela significa para si, mas para mim, ser feliz é focar sempre no lado bom das coisas no tempo presente.

Simples assim.

Percebi, que tudo na vida tem seu lado positivo e negativo, assim como uma moeda que tem dois lados, então sempre serei feliz, pois vejo tudo de bom que acontece, mesmo nas piores coisas.

Percebi que o que vale é o caminho, não a chegada. A chegada é apenas uma passagem, mas o caminho é a vida, cheia de experiências e riquezas para usufruir.









quarta-feira

11 LIÇÕES QUE APRENDI COM A FUNDAÇÃO ACL

Há algum tempo tive a feliz oportunidade de conhecer a FUNDAÇÃO ACL*:

Desde que comecei a frequentar os cursos oferecidos por eles, comecei a ver a vida de outra maneira, meus horizontes se expandiram e eu tenho me tornado uma pessoa bem melhor.

Me sinto privilegiada por ter tido essa oportunidade, então vou oferecer a vocês também a mesma oportunidade que tive.

Espero que possam aproveitá-la e fazer bom uso dela como eu fiz.

Apenas para constar, compartilho as 11 coisas mais importantes que aprendi com a FUNDAÇÃO ACL*:

1- não sou e não preciso ser perfeita. Ser eu mesma já basta. Os erros cometidos servem e devem ser usados como aprendizado. Não há problema em errar, por isso não precisamos nos justificar ou culpar outras pessoas por eles. 
2- respeitar minhas limitações e a dos outros. Com isso me tornei menos ansiosa e minha comunicação com os outros melhorou muito, já que as pessoas se sentem respeitadas por isso.
3- a confiar mais em mim, fazer valer meus direitos, ir atrás do que é importante para mim, enfim, tomar posse de minha vida.
4- me conhecer melhor, adequar minhas necessidades com a do meu ambiente de forma equilibrada, para que todas as partes envolvidas tenham seu espaço sem invadir a do outro.
5- a não levar para o lado pessoal o que dizem a meu respeito. Os comentários são apenas uma opinião do interlocutor, não uma verdade absoluta, que eu deveria assinar embaixo.
6- a agir focando sempre nos meus objetivos, em todos os planos, não apenas reagir a um estímulo recebido do ambiente.
7- focar sempre nas coisas boas que acontecem a todo momento, usufruindo ao máximo do tempo presente, com seus cheiros, sons, gostos, imagens e aproveitando as oportunidades únicas que aparecem a todo momento.
8- que minha riqueza não está baseada no quanto eu tenho, mas sim no que eu sou e o quanto eu tenho para dar.
9- que cada um dá o que tem, então aprendi a receber e valorizar o que me dão, da forma como me dão. 
10- a pessoa que agride, por alguma motivo está se sentindo ameaçada. É só acalmar essa sensação que a agressividade deixará de existir.
11- se eu desejo alguma coisa, basta dizer claramente o que eu quero e/ou agir em sintonia com esse desejo para sua realização. A chance de eu conseguir é muito maior, do que se eu ficasse esperando que os outros adivinhassem meus desejos ou que um milagre acontecesse
Resumindo: hoje sou menos ansiosa, mais focada, mais tolerante, mais feliz e realizada. Com isso, consegui também melhorar a vida das pessoas que estão a minha volta fazendo com que elas também fiquem menos ansiosas, mais focadas, mais tolerantes, mais felizes e realizadas.

A Fundação ACL, que tem entre suas principais iniciativas o Projeto Escola Vida, é uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é formar líderes que venham a exercer de fato uma ação transformadora na sociedade. Para isso, é necessário que cada indivíduo se liberte de todos os entraves emocionais que o impedem de se realizar plenamente. A exclusiva Técnica ACL possibilita ao indivíduo adquirir o autoconhecimento necessário para se autorealizar, comunicar-se com eficiência e assumir uma autêntica liderança em seu ambiente familiar, profissional ou social.

"A grande riqueza que há sobre a face da Terra é a compreensão. Através do treinamento ACL adquire-se melhor compreensão. Consequentemente, uma comunicação mais adequada em todos os planos." 
Anna R. Nabergoi
Para mais informações sobre a FUNDAÇÃO ACL E PROJETO ESCOLA VIDA, visite o site: www.acl.org.br
Foto: Cursos Regulares da Fundação ACL. 
Início de novas turmas nos dias 5 e 6 de agosto. 
Faça já sua inscrição, vagas limitadas: http://goo.gl/42KGa


sexta-feira

O SOM DA CHUVA

Estou ouvindo o som da chuva.

Junto com ele, também ouço o som dos carros passando sobre o chão molhado, buzinas, vozes, e outros sons comuns em cidades grandes.

Quem me conhece pessoalmente, sabe que tenho (tinha) deficiência auditiva.

Proveniente de uma doença que herdei de meu pai, convivo com isso, já há algum tempo (não vou entrar em detalhes sobre isso).

Mas vou apenas acrescentar: há bastante tempo.

Meu pai teve 5 filhos e apenas eu apresentei essa doença.

Sempre fui muito otimista, então, não dei importância para o fato.

Procurava ver o lado bom, e com certeza existem vários: não ouvir muitas bobagens que são ditas por aí, ouvindo menos me estresso menos ou não me estresso, quando o Corinthians foi campeão, eu devo ter sido uma das únicas pessoas que conseguiu dormir, etc., acho que já deu para entender, né?

E assim fui levando minha vida...

Hoje percebo que devia dar muito trabalho para as pessoas a minha volta, que tinham que falar mais alto para que eu pudesse ouvir, deixar a televisão no último volume, etc, e como eu não me estressava,  também não percebia o quanto as pessoas próximas podiam se estressar com essa situação.

No meu trabalho, essa perda não era tão limitante, apesar de muitas vezes não entender o que alguns clientes queriam, eu conseguia produzir minhas peças (para isso o silêncio é perfeito), fazer minhas pesquisas e estudos,  dar aulas.

Minhas filhas aprenderam desde pequenas a falarem alto para que eu pudesse ouví-las.

Então, tudo seguia bem, e eu achava que talvez tivesse até sido beneficiada com essa perda auditiva.

Com o tempo, essa perda foi aumentando, e de repente, eu não conseguia mais ouvir uma peça de teatro, conversar com pessoas numa reunião ou festa, ouvir uma palestra de conteúdo importante mesmo, e também, não ouvir os comentários das pessoas em cursos presenciais que frequentava.

De certa forma, comecei a ficar isolada, e pior, nem me dava conta disso.

Também, nunca fiz muita questão de tentar procurar mesmo, um tratamento, pois achava que as coisas eram assim e ponto final.

É engraçado como não sabemos o que estamos perdendo até conhecer o outro lado...

Através do curso que frequento, comecei a sentir necessidade de ouvir as pessoas, e isso foi o que mais me motivou a procurar uma solução para esse problema.

Numa consulta com um médico, ele me aconselhou que usasse aparelho auditivo, pois a cirurgia não seria uma boa opção para o meu caso.

Algo parecido, já tinha sido dito por outro médico, então eu achei que a solução seria mesmo colocar o aparelho e pronto!

Há um tempo atrás, e tinha tentado usar aparelho, mas quase enloqueci com tanto barulho: respiração, passos, talheres, era demais para mim, então desisti.

Mas agora, era diferente, pois queria ouvir o que meus colegas falavam nas aulas.

Então, fui numa firma que vende aparelhos auditivos para fazer um teste.

Quando coloquei o aparelho, comecei a ouvir minha voz, a voz da Fono falando baixinho e com um papel na boca para que eu não pudesse ler seus lábios, e barulhos de fora da sala, e muito mais.

Minha nossa!!!

Quanta coisa eu não ouvia...

Foi quando comecei a perceber, quanta coisa estava perdendo.

Através dos sentidos, é que percebemos o mundo, e eu estava deixando de perceber muita coisa através da minha audição falha.

O conhecimento disso me trouxe uma necessidade: eu preciso ouvir!

E isso é um fato.

Não tinha mais volta.

Se não podia fazer tratamento, teria que conseguir um aparelho, o importante era que eu pudesse ouvir as coisas que estava perdendo.

Mas o aparelho era caro, e naquele momento eu não estava em condições de comprá-lo.

Foi então que recebi uma informação sobre o hospital Cema, que faz doações de aparelhos.

Bem, eu tinha que tentar, já que não podia comprar um aparelho.

E fui.

Fui fazer os exames, para comprovar que minha perda era grande o suficiente para que eu tivesse direito ao aparelho.

Ao fazer o exame, a Fono me questionou, se no meu caso eu não poderia operar.

Eu lhe disse que já dois médicos haviam dito que não, que a solução seria mesmo o aparelho.
E embora, ela não tivesse nada com isso, ela foi muito insistente, para que eu procurasse um especialista só de ouvidos, pois eu era muito nova, e se desse certo eu não precisaria usar o aparelho, etc. etc. etc.

Resolvi então aceitar sua sugestão, e procurei um especialista.

E para minha surpresa, após solicitar alguns exames, ele me disse que o meu problema poderia ser resolvido com cirurgia, e que as chances eram muito boas, e que ele não via impedimento algum para que eu não fizesse a cirurgia.

Então, para encurtar a história, eu operei, e hoje após retirar os curativos, como num passe de mágica,  eu comecei a ouvir.

Senti, como se tivessem ligado o auto-falante perto de mim.

Vocês devem estar perguntando, porque eu estou contanto isso, não é?

Na verdade, além de compartilhar com vocês uma conquista tão importante para mim e deixar registrado esse momento, eu quero transmitir o meu aprendizado disso tudo, na esperança, que possa ser útil de alguma maneira para alguém.

Se a Fono não tivesse me questionado sobre a possibilidade da cirurgia, eu simplesmente teria pego meu exame e encaminhado para solicitar o aparelho e fim.

Mas graças a ela, uma desconhecida, que para mim, foi um anjo colocado em meu caminho, eu procurei um especialista, que fez a cirurgia e me curou.

Quantos anjos passam pela nossa vida, e nem percebemos?

Mas eles existem, e estão por aí para nos ajudar.

Deus fala para nós através deles.

Precisamos estar atentos a eles...

Essa é a primeira mensagem que queria passar.

A segunda, é que as vezes somos limitados pela vida, nos acostumamos e aceitamos essa limitação.

Embora tenha algumas pessoas, que reclamem dessas limitações, mas assim mesmo vive com elas.

Por algum motivo, tive que passar por isso e passei.

E enquanto aceitei a situação, nada aconteceu, ou melhor, até piorou.

Mas a partir do momento, que eu decidi que merecia e queria mais, e comecei a procurar pelo mais, as coisas fluíram, até que eu conseguisse o que queria.

Deus me mostrou o caminho e eu segui.

E sai vitoriosa.

Aprendi então, que não precisamos aceitas as limitações da vida.

E partir do momento que eu decidi superá-las, as coisas aconteceram.

Deus nos dá limitações?

Às vezes dá.

Mas ele também nos dá a opção de não aceitá-las e a força para lutar para superá-las.

O poder da escolha, é nosso.

E cabe a nós enxergarmos as opções existentes.

Deus está do nosso lado e nos apoiará sempre, como um pai apóia seu filho, no conformismo ou na necessidade de mudança.

Tudo depende de nós.









domingo

MINHA MISSÃO

Sempre quis ter uma vida boa, uma boa casa, boa comida, muito conforto, muitas viagens, muitos passeios, não precisar me preocupar com dinheiro para pagar as contas, poder comprar o que quisesse...

Quem não quer isso?

Na  verdade, sabia que para ter essas coisas, precisaria ganhar dinheiro, mas o "ganhar dinheiro", inconscientemente, não combinava com minha forma de ser.

Como eu poderia ganhar dinheiro passando por cima dos outros, ou deixando pessoas de lado, e princialmente, deixando de viver e fazer as coisas que realmente me realizam e me fazem feliz,  apenas trabalhar, ganhar e acumular dinheiro.

Isso realmente não combina comigo.

Sempre gostei de ajudar os outros, me sentir útil de alguma maneira, compartilhar com os interessados meus aprendizados, contribuir para melhorar a vida dos outros, me relacionar com as pessoas, ensinar e aprender com elas.

Hoje, percebo que vim a esta vida, para aprender, evoluir como ser humano e compartilhar meus aprendizados, para contribuir com a evolução dos outros também.

Saber que de alguma maneira eu consegui isso, é o que realmente me realiza.

Mas antes de chegar a essa conclusão, caminhei muito, muitas vezes andando em círculos, sem objetivo definido, sem clareza, sem rumo....

Como chegar a algum lugar, sem saber onde se quer ir??

Isso é tão óbvio, mas muitas vezes, esquecemos desse óbvio, e apenas deixamos a vida nos levar, vivendo para cumprir nossas obrigações, sem saber o que queremos realmente, e o que nos causa a verdadeira realização.

Muitas vezes, buscamos coisas que não são importantes para nós, apenas porque temos que ser melhores ou termos mais que os outros.

Todos precisamos de dinheiro para sobreviver, para poder fazer as coisas que desejamos, para viver.
E eu também preciso, claro.

Tenho filhas para criar, dar uma boa educação, e também tenho direito a usufruir das coisas boas que o dinheiro pode comprar.

Ganhar dinheiro, é uma necessidade na vida atual.

Entretanto, o ganhar dinheiro vai pagar as contas, mas não nos fará cumprir nossa missão de vida, que nos trará a verdadeira realização.

Na minha busca pela minha essência, percebi, tinha muita facilidade para fazer e aprender artesanato, e princialmente paciência para ensinar as pessoas, que era o que eu fazia melhor.

Montei meu site de cursos, com o objetivo de divulgar os cursos presenciais que ofereço, e também, para vender os cursos à distância, para as pessoas que não tem a mesma oportunidade de aprender, que as que moram nos grandes centros.

Também, criei meus blogs, com a intenção de arquivar e compartilhar meus trabalhos e acervo de artesanato que sempre colecionei.

E foi então, plantada a minha sementinha.

Comecei a receber muitos comentários, e-mails,  etc, de pessoas que me agradecem por eu ter ensinado alguma coisa para elas, ou informando que as publicações dos blogs e/ou os cursos à distância tem ajudado de alguma maneira, quer ocupando a mente, quer tendo uma renda extra, quer recuperando a auto-estima, etc...

E de repente, eu me dei conta, que o meu trabalho, é muito mais que um meio de ganhar meu dinheiro, meu trabalho, é minha missão de vida!